Avaliação por RADIESTESIA na dimensão MENTAL do distúrbio, que afeta o EMOCIONAL e COMPORTAMENTAL, interferindo na SAÚDE FÍSICA do ser humano - ATENDIMENTO ONLINE - www.cuidebemdevoce.com
Nada de jogar fora! O alho que brotou tem muitos
benefícios para sua saúde
Você conhece os benefícios do broto de alho? Saiba
que jogar fora o alho só porque ele está brotando é um desperdício de saúde.
Saiba mais nesse artigo.
Benefícios do broto de alho
De acordo com a pesquisa publicada na revista estadunidense, Journal of Agricultural and Food
Chemistry, os brotos de alho com até 5 dias são muito mais nutritivos do
que em sua condição normal, com as seguintes características:
·Alto nível de antioxidantes
·Presença das enzimas DPPH e ORAC que ajudam a
eliminar os radicais livres
·Protege contra o endurecimento das artérias
·Previne o câncer de cólon, pele e de mama
·É rico em alicina
·Auxilia no controle da pressão
arterial
Por que o alho germinado é mais potente
De acordo com a pesquisa, toda planta fica exposta
a contaminação por fungos, vírus, bactérias e outras pragas, precisando de
maior proteção nessa fase. Assim, além de fortalecerem
suas reservas de nutrientes para o crescimento, a planta passa a produzir
fitoalexinas para sua proteção.
Além de proteger os brotos de ataques, as
fitoalexinas são ótimas para nossa saúde, eliminando os radicais livres e proporcionando energia. Além de emagrecer é
excelente para prevenir alguns tipos de câncer.
Como plantar alho em casa
Caso
queira plantar alguns brotinhos, além de consumir, tem como porém você vai ter melhores
resultados se estiver em clima frio, pois é quando eles se desenvolvem melhor.
Para
isso, coloque os dentes de alho germinados em um copo com
um pouco de água até saírem as raízes. Quando estiverem visíveis, basta colocar
um pouco de terra em um vasinho e colocar os dentes de alho. Leva cerca de uma
semana para ficarem com cerca de 10 cm.
Se
o clima for mais quente, acima de 25°, ele não irá formar
novos bulbos, ficando apenas as folhas verdes, que podem ser utilizadas como
decoração na sua cozinha.
"Dentre os inúmeros minerais oligoelementos
necessários ao organismo humano, o iodo desempenha um papel particularmente
importante. Os suplementos iodados são utilizados e reconhecidos há mais de uma
centena de anos. Nos últimos anos, a fórmula que ganhou o nome do químico
francês voltou a ganhar notoriedade por descobertas recentes de inúmeras outras
propriedades."
O QUE É E FUNÇÃO DO LUGOL?
Lugol é o nome dado à combinação de Iodo Metaloide
e Iodeto de Potássio. O nome foi dado pelo químico francês Jean Lugol a um
preparado de iodo explorado desde o século XIX, que visa remediar as disfunções
da tireoide.
A função principal do Iodo reside na síntese dos hormônios tireoidianos
T3 e T4, pela tireoide. E segundo o Dr. David
Bronstein, um dos maiores peritos mundiais na área da tireoide e do iodo, cerca de 95% da população sofre de deficiência
de iodo. O uso da solução de Lugol oferece assim um meio eficaz, seguro e
simples de compensar estas deficiências.
Lugol para que serve
ESTUDOS E BENEFÍCIOS DO LUGOL
Em 2007 foi publicada a obra Iodine Remedies:
Secrets from the Sea, do Dr. Chris Robin, mostrando outras
propriedades curativas da mistura iodo-iodeto de potireioidetássio, tanto na
utilização interna como em aplicação tópica, com ações benéficas contra o
crescimento tumoral, nos quistos dos ovários, contra as reações alérgicas e
autoimunes, nas cicatrizes com queloides, nas fístulas, hemorroidas, quistos
sebáceos, infecções vaginais e tanto na doença de Dupuytren como na de Lapeyronie.
ESTUDOS SOBRE TRATAMENTO CONTRA TIPOS DE CÂNCER
Outras investigações sugerem que a solução de Lugol
poderia intervir como agente preventivo e curativo de alguns tipos de câncer de
mama. O mecanismo explicativo resultaria da capacidade do iodo interagir com
estrógenos. Na verdade, o iodo propicia o metabolismo do estrógeno e do
16-alfahidroxiestrona, estrógenos cancerígenos em Estriol, que é um estrógeno
neutro para o organismo.
Outros estudos insistiram na relação estreita entre
o câncer do pulmão e a insuficiência de aporte de iodo. As mulheres japonesas
com aporte suficiente de iodo apresentam as mais baixas taxas de câncer de
pulmão e também de câncer dos ovários e do útero.
O LUGOL NA MÍDIA
Confira a matéria
da REVISTA CRESCER sobre
o uso do Iodo na gestação da cantora Kelly Key. Fonte
LUGOL - IODO INORGÂNICO A 5% SUGESTÃO DE USO: Cada caso
deve ser avaliado separadamente por um profissional que entenda de Lugol. USO COM INDICAÇÃO MÉDICA OU TERAPÊUTICA
Ajuda a harmonizar a tireoide tanto no HIPOTIREOIDISMO quanto no
HIPERTIREOIDISMO. CONTRA INDICAÇÃO
Crianças com menos de 5 anos e gestantes devem usar produtos naturais,
suplementos ou medicamentos somente sob orientação de profissional da saúde
especializado. FÓRMULA ORIGINAL
A solução de Lugol é constituída de ambas as formas: Iodo estabilizado com
Iodeto de potássio. Por isso é a mais conhecida e receitada pelos profissionais
da saúde que não fazem parte dos iodofóbicos, sendo esta solução muito eficaz
na prevenção de inúmeras doenças.
O Dr. Michael B. Schachter
recomenda: “A dose de Iodo para tratamento ou prevenção em pacientes com
insuficiência de Iodo é de 12,5 a 50 mg diárias. Sendo que 2 gotas de solução
de Lugol a 5% contêm 12,5 mg de Iodo/Iodeto.
Sem iodo suficiente, a tireóide não consegue produzir os seus hormônios em
quantidade adequada para uma boa saúde. Esta deficiência de iodo é responsável
pela hipertrofia da tireóide, que começa a crescer na tentativa de captar mais
iodo do corpo. O bócio pode aumentar até o tamanho de uma laranja ou maior
ainda na face anterior do pescoço, por baixo do queixo. Os distúrbios por
deficiência de Iodo são problemas sérios de saúde, como: bócio, abortos
prematuros, retardamento mental, cretinismo, mal de Parkinson, etc.
OBS: este é o Lugol forte, o lugol básico contém I² 2,0% e KI 4,0% UM TESTE NATURAL PARA SABER SE VOCÊ PRECISA DE IODO - CONTUDO ISSO NÃO
RESTRINGE O SEU USO PARA OUTROS BENEFÍCIOS
O teste da tireóide com iodo de Lugol é
um estudo fácil que você pode fazer e que não necessita de um médico auxiliando.
Utilize um cotonete ou pincel para pintar uma área de uns 10 cm2 em sua barriga
ou no tórax. Observe atentamente ao longo de 24 horas. Se a coloração sair em
menos de 24 horas significa que o iodo foi absorvido pelo corpo e a tireóide
está com carência desta substância. Neste caso você apresenta deficiência de
iodo. Consulte seu
profissional de saúde para as dosagens adequadas ao seu caso.
Tireoide - Lugol - Emocional - Comportamental
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CUIDE BEM
DE VOCÊ >AVALIAÇÃO por RADIESTESIA na dimensão MENTAL do
distúrbio, que afeta o EMOCIONAL e COMPORTAMENTAL, interferindo na SAÚDE
FÍSICA do ser humano.ATENDIMENTO ONLINE BRASIL
Artigo de Sally Fallon Morell
O iodo é fundamental para a saúde humana. Ele é a base dos hormônios da
tireoide e desempenha muitas outras funções na bioquímica humana. Embora a
glândula tireoide contenha a maior concentração do corpo de iodo, as glândulas
salivares, o cérebro, o líquor, a mucosa gástrica, as mamas, os ovários e uma
parte do olho também concentram o iodo. No cérebro, o iodo é encontrado no
plexo coroide, a área dos ventrículos do cérebro onde o líquido
cefalorraquidiano (LCR) é produzido, e na substantia nigra, uma área associada
à doença de Parkinson.
O iodo é essencial para o crescimento e desenvolvimento normal. A deficiência
de iodo no útero e durante o crescimento pode resultar em cretinismo, uma
condição de grave atraso no crescimento físico e mental devido à deficiência
nutricional de iodo prolongada ou de deficiência congênita não tratada dos
hormônios da tireoide (hipotireoidismo). A condição é caracterizada por baixa
estatura, atraso na maturação óssea e puberdade, infertilidade, comprometimento
neurológico e déficits cognitivos que variam de leve a grave. A carência de
iodo também provoca o bócio, um progressivo alargamento da glândula tiroide.
Ambas as condições têm levado a campanhas de saúde pública da administração de
iodo em muitos países. A adição de compostos de iodo ao sal de mesa ou à água
representa a primeira tentativa de suplementação de nutrientes através de
fortificação de alimentos comuns. Iodo nas campanhas de saúde pública.
No passado, o cretinismo endêmico devido à deficiência de iodo foi
especialmente comum em áreas do sul da Europa em torno dos Alpes. Foi descrito
por escritores romanos antigos e muitas vezes representado por artistas
medievais. Os primeiros escaladores das montanhas alpinas, por vezes,
atravessaram aldeias inteiras de cretinos. No final do século XVIII e início do
século XIX, diversos viajantes e médicos descreveram o cretinismo alpino sob
uma perspectiva médica, muitas vezes atribuindo a causa ao ?ar estagnado? nos
vales das montanhas ou à água ruim.
Áreas mais levemente afetadas do interior da Europa e da América do Norte no
século XIX eram chamadas de cinturões de bócio. O grau de deficiência de iodo
era mais brando e manifestado principalmente como um alargamento da tireoide,
em vez de deficiência física e mental grave. Na Suíça, onde o solo é pobre em
iodo, os casos de cretinismo eram abundantes e ainda são considerados
hereditários. Como a variedade de fontes de alimentos aumentou dramaticamente
na Europa e América do Norte e as populações tornaram-se menos dependente de
apenas alimentos produzidos localmente, a prevalência de bócio endêmico
diminuiu.
Somente no início do século XX os cientistas descobriram a relação do
cretinismo com a falta de iodo e a deficiência de tireóide. A adição de iodo ao
sal ou à água potável é creditada com a redução ou eliminação de cretinismo eo
bócio, embora o cretinismo ainda permaneça como um problema grave em muitos
setores rurais da China.
Nas zonas costeiras, a ação das ondas do mar pruduz o gás de iodo. Uma vez no
ar, o iodo combina com a água ou ar e entra no solo. Plantas e alimentos de
origem animal crescidos em solo contendo iodo terão o iodo que se tornará
disponível como alimento. Pode também ser absorvido através da pele pelo ar das
áreas de costa, o que pode explicar porque muitos relacionam a melhoria da
saúde após uma visita a um resort à beira do oceano, e por que pessoas com
alergia grave ao iodo correm o risco de uma reação, se eles se aventuram muito
perto do mar.
IODO E SAÚDE DA MAMA
As mulheres japonesas têm baixas taxas de câncer de mama e consomem altos
níveis de iodo. Esta observação levou à teoria de que os níveis de iodo na
dieta japonesa, rica em algas e frutos do mar, oferecem proteção contra o
câncer de mama e outras doenças da mama. Os defensores dessa teoria perceberam
que atualmente uma em cada sete mulheres americanas (quase 15 por cento) irá
desenvolver câncer de mama durante sua vida. Trinta anos atrás, quando o
consumo de iodo foi o dobro do que é agora (480 mcg por dia), uma em cada vinte
mulheres desenvolveram câncer de mama. Trinta anos atrás, o consumo de sal
iodado foi ainda maior do que é hoje, além do que uma forma de iodo era
utilizada como um condicionador de massa na fabricação de pão, e cada fatia de
pão continha 0,14 mg de iodo. Em 1980, os fabricantes de pão começaram a usar o
brometo como condicionador no lugar do iodo, que compete com o próprio iodo na
absorção pela glândula tireóide e de outros tecidos do corpo. O iodo também foi
mais amplamente utilizado na indústria de laticínios como um asséptico das
tetas 30 anos em relação ao que é agora. Segundo este argumento, 15 por cento
dos adultos do sexo feminino da população dos EUA sofre de moderada a severa
deficiência de iodo.
1- A correlação da deficiência de iodo com câncer de mama é reforçado por
relatos na literatura científica. Mulheres com história de câncer de mama são
quase três vezes mais propensos a desenvolver câncer de tireóide que as
mulheres sem essa história, e há uma correlação geográfica entre a incidência
de câncer de mama e bócio.
2- Estudos demográficos mostram que uma alta ingestão de iodo é associada a uma
baixa incidência de câncer de mama, e uma baixa ingestão com uma alta
incidência de câncer de mama.
3- Estudos em animais mostram que o iodo previne o câncer de mama, suportando a
favor de uma associação causal destes achados epidemiológicos. Os carcinógenos
nitrosomeilureia e DMBA causam câncer de mama em mais de 70 por cento dos ratos
do sexo feminino. Aqueles que recebem iodo, especialmente em sua forma
molecular como I2 , têm uma redução estatisticamente significativa na
incidência de câncer.
4- Outras evidências acrescentando plausibilidade biológica para a hipótese de
que o iodo previne o câncer de mama inclui a conclusão de que as células
ductais da mama, aquelas com maior probabilidade de se tornar cancerosas, são
equipadas com uma bomba de iodo (o simportador iodo-sódio NIS -, o mesmo da
glândula tiróide) para absorver esse elemento.
5- Achados semelhantes se aplicam a doença fibrocística da mama.Em estudos com
animais, os ratos fêmeas alimentados com uma dieta livre de iodo desenvolvem
alterações fibrocísticas em suas mamas, e iodo em sua forma elementar (I2)
cura.
6- Já em 1966, pesquisadores russos revelaram que o iodo alivia eficazmente os
sinais e sintomas da doença fibrocística da mama. Setenta e um por cento de 167
mulheres que sofrem de doença fibrocística experimentaram um efeito benéfico de
cura quando tratados com 50 mg de iodeto de potássio durante o período
intermenstrual.
7- Um estudo canadense de 1993 considerou igualmente que o iodo alivia sinais e
sintomas da doença fibrocística da mama em 70 por cento dos pacientes.Este
relatório é composto de três estudos clínicos, duas séries de acompanhamento
realizadas no Canadá com 696 mulheres tratadas com vários tipos de iodo, e um
em Seattle. O estudo de Seattle foi um estudo randomizado, duplo-cego
controlado por placebo, onde 56 mulheres compararam 3-5 mg de iodo elementar
(I2) com um placebo (uma mistura aquosa de corante vegetal marrom com
quinino).Os investigadores acompanharam as mulheres durante seis meses e
arrolaram mudanças objetivas e subjetivas em suas doenças fibrocísticas.
8- Uma análise do estudo de Seattle mostrou que o iodo teve um efeito
estatístico significativamente benéfico sobre a doença fibrocística. O iodo
reduziou a queda da mama, a nodularidade, a rigidez da fibrose e número de
macrocistos em relação ao grupo controles. Este relatório de 36 páginas,
9- Foi submetido ao Food and Drug Administration (FDA) em 1995, buscando a
aprovação da agência para realizar um grande ensaio clínico randomizado
controlado com iodo para tratar doença fibrocística da mama. FDA se recusou a
aprovar o estudo, porque o iodo é uma substância natural, e não uma droga. Mas
o FDA decidiu recentemente aprovar um estudo semelhante patrocinado pela
Symbollon Pharmaceuticals.
Outros Benefícios
O iodo pode ser útil no tratamento de outros tipos de câncer, porque induz a
apoptose, a morte celular programada. A apoptose é essencial para o crescimento
e desenvolvimento (os dedos se formam no feto pela apoptose do tecido entre
eles) e para destruir as células que representam uma ameaça à integridade do
organismo, como as células cancerosas e células infectadas por vírus. Em um
experimento, células de câncer de pulmão humano com genes inseridos dentro
delas que reforçam a captação e a utilização do iodo sofreram apoptose e
encolheram quando foi administrado iodo, tanto quando cultivadas in vitro, fora
do corpo, como se implantados em camundongos.
10- Alguns médicos prevêem uma maior utilização de iodo no tratamento do
câncer.
O iodo pode ter outros benefícios para que mais estudos são necessários.
Evidências indicam que o consumo aumentado de iodo substitui e, portanto, ajuda
a desintoxicar de outros halogênios, tais como flúor e brometo, e até mesmo
metais tóxicos, como, alumínio, chumbo e mercúrio.
11- Uma teoria é que quantidades liberais de iodo na dieta pode proteger contra
os efeitos nocivos do água fluoretada.
12- O iodo suporta o sistema imunológico e protege contra o crescimento anormal
de bactérias no estômago.
13- Além da tireóide e das glândulas mamárias, outros tecidos possuem uma bomba
de iodo (o simportador sódio-iodo), que permite a concentração de iodo. Assim,
é lógico concluir que o iodo desempenha um papel importante nesses órgãos:
mucosa do estômago, glândulas salivares, ovários, timo, pele, cérebro,
articulações, artérias e ossos.
A HISTÓRIA DA TERAPIA DE IODO
O iodo foi descoberto em 1811 e pouco depois entrou na farmacopéia. Foi
utilizado em grandes quantidades, até meados da década de 1900, para o
tratamento de várias condições dermatológicas, doença pulmonar crônica, nas
infestações por fungos, para a sífilis terciária e até mesmo a arteriosclerose.
14 O prêmio Nobel Dr. Albert Szent Gyorgi (1893-1986), o médico que descobriu a
vitamina C, escreveu: Quando eu era estudante de medicina, o iodo na forma de
KI [de iodeto de potássio] foi o remédio universal. Ninguém sabia o que ele
fazia, mas fazia alguma coisa e fazia algo de bom. Nós, estudantes, utilizávamos
para resumir a situação num pequeno verso:
Se vós não sabeis onde, o quê e porque, vós prescreveis, então, K e I. ?15
(If ye don?t know where, what, and why Prescribe ye then K and I.)
De acordo com a 11 ª edição da Enciclopédia Britânica, publicado em 1911, a
ação farmacológica de compostos contendo iodeto de potássio, é tão obscuro
quanto os seus efeitos em determinadas condições de enfermidade que são sempre
brilhantes. Nossa ignorância quanto ao seu modo de ação é mascarada pela
expressão desobstrutor, o que implica que ele possui o poder de expulsar as
impurezas do sangue e tecidos.O mais notável é o caso dos produtos tóxicos da
sífilis. Em seu estágio terciário e também mais precocemente, a doença cede
mais rápido e inconfundível aos iodetos, tanto é assim que a administração
desses sais, é realmente a melhor forma de determinar se, por exemplo, um tumor
craniano ser sifilítico ou não. (Talvez o que os iodetos façam é remover o
mercúrio tóxico dos corpos de sifilíticos que tinham sido tratados com medicamentos
com base em mercúrio!)
Sarah Pope, lider comunitário de Tampa/St. Petersburg (Flórida), relata que seu
pai, pediatra, rotineiramente dava solução de Lugol (uma combinação de iodo e
iodeto de potássio) para tratar a congestão nos pulmões e seios da face. A
teoria era de que as gotas de iodeto iriam diluir o muco e tornar a tosse mais
produtiva.A dose seria de cinco gotas em água, prosseguindo durante vários
dias. Em sua experiência profissional, o remédio aliviava o congestionamento e,
no caso dos asmáticos, dilatava os brônquios e melhorava a respiração.A autora
recebeu o mesmo remédio quando criança; o gosto de iodo traz de volta memórias
de estar doente e na cama, recebendo as gotas em suco de laranja.
O declínio no uso de iodo na medicina começou em 1948 quando os pesquisadores
Wolff e Chaikoff publicaram um documento histórico sobre os efeitos na tireóide
em quantidades crescentes de iodeto de potássio, injetada em ratos. Os autores
afirmam: A ligação orgânica do iodo na glândula pode ser quase completamente
bloqueada ao se elevar o nível de iodo inorgânico no plasma (IIP) acima de um
certo nível crítico, o que para o rato equivale a cerca de 20 a 35 por cento.16
Este efeito tornou-se conhecido como o Efeito Wolff Chaikoff (W-C). De acordo
com a visão convencional, os elevados níveis de iodeto intracelular suprimiriam
a transcrição da enzimas peroxidase (TPO) , juntamente com a NADPH oxidase,
levando a uma redução na síntese de hormônios da tireóide, tiroxina.17 Como
prova do efeito W-C, os livros textos apontam para o fato de que grandes
quantidades de iodeto de potássio pode tratar hipertireoidismo. Outra
constatação aparente é o efeito de supressão da tireóide por várias drogas
contendo iodo, das quais a mais famosa é a amiodarona, o que pode causar tanto
hipo como hiperatividade da tireóide. Num ensaio em que a amiodarona foi
comparada com outros medicamentos para o tratamento da fibrilação atrial,
hipotireoidismo bioquímico (definido por um nível de TSH entre 4,5-10 mU/l)
ocorreu em 25,8 por cento no grupo tratado com amiodarona em oposição a 6,6 por
cento do grupo controle (placebo ou sotalol). O hipotireoidismo (definido como
TSH maior que 10 mU/l) ocorreu em 5,0 por cento em comparação com 0,3 por cento
do outro grupo. 18
Ao longo do tempo, essas observações levaram a um declínio no uso de iodo na
medicina.Enquanto as autoridades de saúde chegaram a um consenso geral de que a
deficiência de iodo causa, em ordem crescente de gravidade: bócio e
hipotireoidismo, retardo mental e cretinismo, as autoridades dos EUA e da
Europa acordaram uma taxa baixa como Ingestão Diária Recomendada (IDR)(No
Brasil VDR), antigamente chamada Recommended Dietary (RDA), de 100-150 mcg por
dia. Este montante vai impedir o bócio e sinais evidentes de deficiência, mas pode
não ser suficiente para impedir outras condições devido a deficiência de iodo,
e é muito menor que os montantes anteriormente dado rotineiramente aos
pacientes.
Críticos do Efeito W-C observam que a dose padrão de iodeto de potássio foi de
1 grama até meados da década de 1900, o que contém 770 mg de iodo, mais de
cinco mil vezes mais que o IDR. Por muitos anos médicos utilizaram o iodeto de
potássio em doses a partir de 1,5-3 g para até mais do que 10 gramas por dia,
interno e externo, para tratar a asma brônquica e doença pulmonar obstrutiva
crônica, aparentemente com bons resultados e poucos efeitos colaterais. Ainda
hoje, os dermatologistas tratam determinadas condições de pele, incluindo
erupções fúngicas, começando com uma dose de iodo de 900 mg por dia, seguido
por aumentos semanais de até 6 gramas por dia conforme tolerância.
Mas o uso geral do iodo e de compostos com iodo na medicina tem diminuído, como
também o seu uso como aditivo alimentar. O saber médico atual tanto como as
autoridades de saúde pública tem desconfiança do iodo. Estudiosos da tireóide
citam o Efeito W-C e alertam que o TSH (hormônio estimulador da tireóide) pode
aumentar seus níveis no sangue com a ingestão de iodo de um miligrama ou mais.
Em um artigo de revisão de 2000 sobre o uso de iodo como desinfetante da água,
o autor Joe Hollowell observa que estudos indicam acentuada sensibilidade
individual ao iodo, sendo as mais vulneráveis aos efeitos adversos são aqueles
com doença de tireóide e baixa ingestão de iodo anterior. Problemas causados
pelo consumo de água iodada, incluindo seja o hipotireoidismo como o
hipertireoidismo, geralmente desaparecem após descontinuar o consumo. Uma dose
segura é de 1-2 gramas por dia, e a maioria pode tolerar quantidades muito
maiores, sem problemas. 19
O DESAFIO
Um desafio para as diretrizes reinantes sobre os compostos de iodo veio em
1997, quando o Dr. Guy Abraham, ex-professor de obstetrícia e ginecologia da
Universidade da Califórnia, montou o que chama de Projeto Iodo. Ele tinha sua
companhia, Optimox Corporation, que faz o Iodoral, uma forma de comprimido de
solução de Lugol (que combina iodo e iodeto de potássio), e ele contratou dois
médicos de família, o Dr. Jorge Flechas (em 2000) da Carolina do Norte e o Dr.
David Brownstein (em 2003), em Michigan para a realização de estudos clínicos
com doses elevadas do composto de iodo.20 A hipótese do projeto é de que a
manutenção da suficiência do iodo para o corpo inteiro requer 12,5 mg por dia,
um montante semelhante ao que os japoneses consomem e mais de oitenta vezes o
RDI de 150 mcg. A visão convencional é que o corpo contém 25-50 mg de iodo, e
de que 70-80 por cento reside na glândula tireóide. Dr. Abraham concluiu que a
suficiência de todo o corpo existe quando uma pessoa excreta 90 por cento do
iodo ingerido. Ele arquitetou um carregamento-teste de iodo, onde a pessoa toma
50 mg de iodo / iodeto de potássio e mede a quantidade excretada na urina
durante as próximos 24 horas. Ele descobriu que a grande maioria das pessoas
retém uma quantidade significativa dessa dose de 50 mg. Muitos necessitam de 50
mg por dia durante vários meses antes de excretarem 90 por cento dele. Seus
estudos indicam que, dada uma quantidade suficiente, o corpo retém muito mais
iodo do que se pensava inicialmente, 1.500 mg, e apenas 3 por cento desse valor
é retido na glândula tireóide.
De acordo com Abraham, mais de 4.000 pacientes neste projeto, receberam o iodo
em doses diárias variando de 12,5 a 50 mg, e em pacientes com diabetes, até 100
mg por dia. Segundo estes médicos, o iodo com estas doses, de fato, revertem a
doença fibrocística; permite que os pacientes diabéticos usem menos insulina e
em pacientes com hipotireoidismo, usarem menos medicamentos para tireóide;
resolve os sintomas da fibromialgia, e pára com a enxaqueca. Eles relatam que
os efeitos colaterais do iodo, incluindo-hipo ou hipertireoidismo, alergias,
inflamação das glândulas salivares e tireóide, ocorrem em menos de 5 por cento.
21 Exames de urina confirmam que estas doses de iodo removem os halógenos
tóxicos como o flúor e o brometo do corpo. 22
Eles acreditam que iodismo, um gosto metálico desagradável, corrimento nasal e
lesões de pele como acne, seja causado pelo brometo que o iodo extrai dos
tecidos. Os sintomas desaparecem com uma dose mais baixa de iodo.
Em 2005, o Dr. Abraham publicou uma longa desafiando o efeito Wolff-Chaikoff. O
efeito W-C é supostamente o efeito inibitório do iodo inorgânico periférico
(PII) em níveis iguais ou superiores a 0,2 mg/l (10-6M) na organificação do
iodo pela glândula tireóide de ratos, resultando supostamente em
hipotireoidismo e bócio. Estes ratos nunca se tornaram hipotireoideos e os
hormônios da tireóide não foram medidos no plasma. No entanto, o efeito W-C,
que nem sequer ocorrer nos ratos, foi extrapolado para os seres humanos. A
interpretação correta dos resultados obtidos em ratos a partir dos experimentos
W-C é: a suficiência do Iodo da tireóide foi alcançada quando os níveis séricos
de iodeto inorgânico chegou a 10-6M Estes ratos cumpridores da lei, se recusaram
a tornarem-se hipotireoideos e, pelo contrário, seguiram sua resposta
fisiológica normal à carga de iodeto. Eles foram acusados injustamente de
escapar do efeito W-C. A rotulação destes ratos inocentes como fugitivos do
efeito W-C foi uma grande injustiça contra estes roedores.
Para a desgraça e estupidez da profissão médica, os médicos dos EUA engoliram a
Fraude W-C de forma acrítica, o que resultou em um retardo para o uso clínico
de iodo não radioativo inorgânico em quantidades eficazes. No entanto, este
tipo de moratória não incluiu drogas com componentes tóxicos com iodo orgânico
e o iodo radioativo. A mentalidade iodofóbica impediu uma investigação
adicional sobre as necessidades do corpo inteiro de iodo inorgâncio não
radioativo, que deve ser entre 100-400 vezes além da recém-criada RDA? Antes da
Segunda Guerra Mundial e da publicação W-C, os médicos amercianos utilizaram
amplamente a solução de Lugol segura, eficaz tanto em hipo como em
hipertireoidismo.23
Abraham cita um documento de 1970, que avaliou o efeito da solução de Lugol,
administrada em cinco gotas (30 mg de iodo / iodeto) três vezes por dia em
cinco pacientes com tireotoxicose (hiper). Na sequência de um protocolo bem
concebido, que relatou: ?Conclui-se que a rápida redução na secreção de T4
induzido por iodo não é o resultado de uma aguda inibição sustentada da síntese
de T4 (o Efeito Wolff-Chaikoff), mas na verdade como resultado de uma abrupta
queda na taxa fracional da liberação de T4 da tireóide.24
Abraham, portanto, argumenta que para o hipertireoidismo, o iodeto/iodo do
Lugol com uma dose diária de 90 mg induziu uma tendência fisiológica para a
normalização da função da tireóide?, um efeito benéfico, não o fictício Efeito
W-C, tal como proposto por Wolff e Chaikoff. É surpreendente que o Efeito W-C,
que ainda é citado em publicações iodofóbicas, nunca foi confirmada em ratos
por outros investigadores, e nunca foi demonstrado em quaisquer espécies
animais.
Em 1948, já havia evidências de que o efeito W-C, se fosse de verdade em ratos
(e não era), não ocorre em humanos. A solução de Lugol e solução saturada de
iodeto de potássio (SSKI) foram amplamente utilizados em práticas de medicina
em pacientes com asma. A quantidade diária recomendada foi 1.000-2.000 mg. Este
montante foi utilizado em pacientes com asma, bronquite crônica, enfisema e
durante vários anos. Hipotiroidismo e bócio não eram comuns nesse grupo de
pacientes. Esses montantes de iodo teria resultado em níveis séricos de iodo
inorgânico 100 vezes maior que os níveis séricos de iodo inorgânico de 10-6M
(0,2mg/l) implicados por Wolff e Chaikoff em resultar no efeito WC.
De acordo com Abraham, o iodo em quantidades consideradas excessivas pelos
endocrinologistas da atualidade representam apenas 3 por cento do consumo médio
diário de iodeto por 60 milhões de japoneses continentais, uma população com
baixíssima incidência de câncer em geral e, em especial dos órgãos reprodutivos
femininos.
De acordo com Abraham, a iodofobia Médica resultou na reposição do hormônio da
tireoide tiroxina nas situações de bócio simples induzido por deficiência de
iodo e no hipotireoidismo. A tiroxina tem sido o fármaco mais prescrito nos EUA
durante vários anos. Assim, os fabricantes de tiroxina tem se beneficiado
tremendamente desse engano. Também resultou na destruição da glândula tireoide,
por meio de iodo radio ativo em pacientes com hipertireoidismo causado pela
deficiência de iodo, embora esta condição já tivesse sido tratada com sucesso
com solução de Lugol. A ablação (destruição) da glândula tireoide com iodo
radioativo resulta que 90 por cento destes pacientes em hipotireoideos ainda no
primeiro ano o que, eventualmente, se junta a população cada vez maior que
consome tiroxina. O fornecimento de hormônios da tireoide a indivíduos privados
de iodo mascara a deficiência de iodo e pode resultar num efeito zumbi. Os
pacientes são capazes de realizar trabalho físico, mas não são capazes de
pensar e raciocinar com capacidade máxima. Um efeito ainda mais negativo é
obtido se a privação de iodo é combinado com a saturação de goitrogênicos, como
a utilização de potentes goitrogênicos como o brometo, o flúor, e o perclorato
(cloro) no fornecimento de alimentos e água. (Produtos com soja também são
tóxicos à tireóide, NT)
O iodo é envolvido em muitas funções vitais físicas e mentais, e até hoje a
dose total de iodo do corpo nunca foi determinada. Por quê? Os livros de
medicina discutem o iodo inorgânico não radioativo só em relação às
deficiências mais graves deste elemento essencial: o hipotireoidismo cretinismo
e o bócio endêmico. Baseado na carga de iodo/iodeto em ensaios desenvolvidos
pelo autor para avaliar a suficiência do corpo inteiro para o iodo, as
quantidades de iodo necessárias para plena capacidade do corpo inteiro e de
saúde física e mental são 250-1.000 vezes maior que a quantidade de iodo
necessária para controlar o cretinismo, o bócio endêmico e hipotireoidismo?
Assim, de acordo com Abraham e seus colegas, o efeito Wolff-Chaikoff não tem
significado clínico. Um TSH elevado, quando ocorre durante o tratamento com
solução de Lugol, é subclínica. Isto significa que não apresenta sinais ou
sintomas de hipotiroidismo acompanhando a sua ascensão. Algumas pessoas que
tomam doses de miligramas de iodo, geralmente superior a 50 mg por dia, desenvolvem
um leve inchaço da glândula tireoide, sem sintomas. Abraham acredita que a
grande maioria das pessoas, 98 a 99 por cento, pode tomar o iodo em doses
variando de 10 a 200 mg por dia, sem quaisquer efeitos adversos clinicamente na
função tireoidiana.
O DEBATE
Com o trabalho de Abraham e sua popularização por médicos como Jorgas e
Brownstein, muitos indivíduos conscientes da saúde começou a tomar a solução de
Lugol regularmente, mesmo sem supervisão médica. Um desafio a essa prática veio
do Dr. Alan Gaby em um editorial publicado na Carta de Townsend para médicos e
pacientes , Agosto / Setembro de 2005. 25
- Recentemente, um número crescente de médicos tem feito o uso de suplementos
de iodo em doses bastante grandes em suas práticas?, escreveu Gaby. O tratamento
consiste tipicamente de 12 a 50 mg por dia de uma combinação de iodo e iodeto,
que é de 80 a 333 vezes a RDA de 150 mcg (0,15 mg) por dia. Relatos de caso
sugerem que a terapia com iodo pode melhorar os níveis de energia, o bem-estar
geral, o sono, problemas digestivos e dores de cabeça. Pessoas com
hipotireoidismo que experimentaram apenas uma melhora parcial com a terapia com
hormônio da tireoide ficam melhores quando começar a tomar o iodo. Além disso,
a doença fibrocística da mama responde bem à terapia de iodo, uma observação
que já tinha sido documentada previamente. Os efeitos benéficos do iodo sugerem
que algumas pessoas têm uma exigência maior do que o normal para este mineral,
ou que influencia favoravelmente a determinados tipos de disfunção metabólica.
Enquanto a terapia com iodo mostra-se promissora, eu estou preocupado com dois
conceitos que estão sendo colocados que podem levar ao excesso de zelo na
prescrição deste mineral potencialmente tóxico. A primeira é a noção de que a
ingestão de iodo na dieta ideal para o ser humano está em torno de 13,8 mg por
dia, algo aproximadamente 90 vezes a RDA e mais de 13 vezes o ?limite máximo de
segurança de 1 mg por dia estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. Em
segundo lugar está a alegação de que um exame recém-desenvolvido de carga de
iodo pode ser usado como uma ferramenta confiável para identificar a
deficiência de iodo.
Gaby tem problema com o argumento de que a exigência ideal humano é de 13,8 mg
por dia, notando que ?a ideia de que os japoneses consomem 13,8 mg de iodo por
dia parece ter surgido a partir de uma interpretação errada de um documento de
1967. Nesse estudo, a ingestão média de algas no Japão, foi listado como 4,6 g
(4.600 mg) por dia, e as algas foram descritas em conter 0,3 por cento de iodo.
O valor de 13,8 mg vem da multiplicação de 4.600 mg por 0.003. No entanto, as
4,6 g de alga consumidas por dia foram expressas em peso úmido, enquanto o
valor de 0,3 por cento de iodo ? tem como base o peso seco. Uma vez que muitos
vegetais contêm pelo menos 90 por cento de água, 13,8 mg por dia é uma
significativa superestimação da ingestão de iodo. Em estudos que tenham
examinado especificamente a ingestão de iodo entre os japoneses, a média de
ingestão (estimada pela excreção urinária de iodo) foi na faixa de 330-500 mcg
por dia, que é pelo menos 2,5 vezes menor que 13,8 mg por dia.
Quanto ao outro argumento em apoio a uma exigência de iodo, ou seja, que leva
em algum valor entre 6 e 14 mg de iodo por via oral por dia para manter a glândula
tireoide completamente saturada com iodo ?? não é claro que a carga da glândula
tireoide ou de outros tecidos com todo o iodo que eles podem segurar é
necessariamente uma coisa boa. . . Nossas glândulas tireoide têm desenvolvido
um poderoso mecanismo de concentração de iodo, e algumas glândulas tireoide (ou
outros tecidos) podem não funcionar tão bem depois de um súbito aumento de 90
vezes na ingestão deste mineral? aumentos relativamente pequenos na ingestão de
iodo na dieta têm sido relacionados como causa de hipotiroidismo ou outras
alterações de tireoide em algumas pessoas.
Quanto à observação de que a
suplementação de iodo promove
a excreção urinária de halogênios potencialmente tóxicos, como o brometo e
flúor. Enquanto esse efeito pode ser benéfico para algumas pessoas, não está
claro até que ponto ele mudaria a relação risco-benefício da terapêutica de
iodo megadose para a população em geral.
Abraham e seus colegas promovem a utilização do teste de carga de iodo, em que
o paciente ingere 50 mg de uma combinação de iodo e iodeto sendo que a urina é
coletada nas próximos 24 horas. O paciente é considerado como iodo-deficiente
se tiverem menos de 90 por cento da dose administrada excretada na urina, na
premissa de que uma pessoa deficiente manterá iodo nos tecidos, ao invés de
excretar na urina. Segundo a literatura de um laboratório que disponibiliza o
exame, 92-98 por cento dos pacientes que tomaram o teste de carga de iodo foram
reconhecidos como deficientes em iodo.
De acordo com Gaby, ?a validade do teste depende da suposição de que a pessoa
média possa absorver pelo menos 90 por cento de uma dose de 50 mg. Pode ser que
as pessoas não consigam excretar 90 por cento do iodo na urina não porque seus
tecidos são impregnados, mas porque um montante de iodo está saindo nas fezes.
Não há nenhuma razão para supor que uma dose de 50 mg de iodo, que é de pelo
menos 250 vezes a ingestão diária típica, possa ser quase totalmente absorvido
pela pessoa média. Enquanto esta questão não parece ter sido estudado em seres
humanos, em animais alimentados com doses suprafisiológicas de iodo (72 a 161
mg por dia) são excretadas aproximadamente 50 por cento dessa dose pelas
fezes.?
Gaby expressaram preocupações sobre a toxicidade do iodo: ?um aumento bastante
modesto na ingestão de iodo foram relatados como causa der disfunção
tireoidiana, especialmente hipotireoidismo. Em um estudo com 33 pacientes
japoneses com hipotireoidismo, a média do nível sérico de TSH diminuiu de 21,9
mU / L para 5,3 mU / L (o que indica uma melhoria no hipotireoidismo), e um
terço ficou com eutiroidismo (tireoide normal), quando esse paciente parou de
comer algas e outros alimentos ricos em iodo por 1-2 meses. Em uma pesquisa com
3.300 crianças de 6-12 anos dos cinco continentes, a tireoide foi duas vezes
maior em crianças com alta ingestão de iodo na dieta (cerca de 750 mcg por
dia), comparadas com crianças com ingestão de iodo maior do que o normal.
Embora a importância desse achado não esteja claro, ele sugere a possibilidade
de bócio iodo-induzido. Além disso, existem evidências epidemiológicas de que
populações com ingestão de iodo dietético ?suficiente? ou ?normal alta? têm uma
maior prevalência de tireoidite autoimune, em comparação com as populações com
uma ingestão deficiente de iodo. Em um estudo com crianças em uma área
montanhosa da Grécia, com uma alta prevalência de bócio, as medidas tomadas de
saúde pública para eliminar a carência de iodo foram seguidas por um aumento de
três vezes na prevalência de tireoidite autoimune. Além disso, aumentos
modestos de iodo na dieta têm sido suspeitos de causar hipertireoidismo em
algumas pessoas, um efeito que é reconhecido em ocorrer com doses maiores de
iodo.
- Outros efeitos secundários conhecidos de ingestão de iodo em excesso incluem
acne, dores de cabeça, reações alérgicas, gosto metálico na boca e tumefação da
glândula parótida. Embora as doses de iodo relatado para causar esses efeitos
colaterais têm sido muitas vezes superiores às atualmente recomendadas, algumas
pessoas parecem ser especialmente sensíveis aos efeitos adversos de iodo?. Gaby
conclui: ?A possibilidade de que altas doses de iodo / iodeto possa aliviar
certas condições comuns é intrigante. Considerando os sumários relatos
positivos, uma experimentação empírica da terapia com iodo / iodeto, com base
no quadro clínico, parece razoável. Isso não significa, no entanto, que a
pessoa média deve aumentar significativamente a sua ingestão de iodo em uma
tentativa de saturar os tecidos com esse metal. Tampouco está suficientemente
provado de o teste de carga de iodo possa proporcionar uma orientação confiável
sobre a necessidade da terapia com iodo. As funções da tireoide devem ser
monitorizados em doentes que recebem mais do que 1 mg de iodo por dia.
Posteriores contra-argumentos dos Drs. Abraham e Brownstein e as refutações do
Dr. Gaby centraram-se na quantidade de iodo na dieta japonesa e na segurança da
ingestão de grandes quantidades. Um ponto importante feito por Abraham e
Brownstein é que a exigência de iodo depende da carga goitrogênica. O bromo,
agora muito prevalente no fornecimento alimentar, é um goitrogênico, e pode
aumentar a nossa necessidade de iodo. Eles também afirmam que muitos dos
efeitos tóxicos relatados na literatura foram devido a formas de iodo
radioativo. Finalmente, eles contestam a afirmação de que os valores de iodo
nas algas consumidas pelos japoneses foram computados pelo peso seco. ?A
ingestão média diária de iodo por japoneses continental em 1963 foi de 13,8 mg,
com base em informações fornecidas pelo Ministério japonês da Saúde, que
utilizou apenas o peso seco em seus cálculos, confirmado por uma entrevista por
telefone de um de nós (GEA) em Junho 21, de 2005, com os funcionários desta
organização.
26
Abrahams e Brownstein também defendem o teste de urina para o carregamento de
iodo, destacando os estudos que mostram que o iodo orgânico não é excretado nas
fezes. Eles também citaram a sua própria experiência clínica. Nossa experiência
no Centro de Medicina Holística tem demonstrado que pacientes com mais baixos
níveis de iodo urinário nos testes de carga são geralmente os mais doentes.
Muitos desses pacientes com baixos níveis de iodo na urina muito após o teste
de carga têm doenças graves, como câncer de mama, câncer de tireoide, ou
doenças autoimune da tireoide. Todas essas condições foram demonstradas pela
literatura em estar associado a deficiência de iodo. Resultados clínicos
positivos foram observados na maioria destes pacientes após a suplementação de
iodo dentro do intervalo de 6,25-50 mg de iodo / iodeto (1/2 a 4 porções de
Lugol em forma de comprimidos).
27
Em resposta, Gaby observou que ?todos, com exceção de uma das referências que
citei discutiram os efeitos adversos do iodo inorgânico?, e que enquanto o Dr.
Lugol fez uso de altas doses de iodo sua combinação composta de iodo/ iodeto de
potássio, ?eles foram recomendadas principalmente para o tratamento de
infecções (iodo é um amplo espectro antimicrobiano) e hipertireoidismo, não
como suporte nutricional de rotina para a pessoa comum. Finalmente, ele observa
um artigo de revisão publicado em 2000, no qual os autores afirmam que nos anos
de 1920 e 1930, quando o iodeto de potássio (KI) foi amplamente utilizado,
muitos pacientes morreram de efeitos colaterais induzidos por KI,
particularmente o edema pulmonar e insuficiência cardíaca associada.
28
CONCLUSÕES
É evidente que não há problemas simples no domínio da alimentação e saúde ? e o
tema iodo não é exceção. Que conclusões podemos tirar estas afirmações
contraditórias sobre o iodo, especialmente suplementação contendo iodeto?
Vamos começar por olhar para o IDI de 100-150 mcg de iodo por dia. A maioria
diria que esse consumo é muito baixo. No entanto, está alinhado com relatórios
de Weston A Price nas dietas primitivas. Em análises preliminares, ele encontrou
uma série de 24-32 mcg por dia entre os índios norte-americanos e 131-175 mcg
diários para os Inuit
29. Aparentemente, os inuits, do extremo norte não comem algas. 30
Infelizmente, Price não realizou mensurações mais abrangentes, especialmente entre
aqueles que relataram comer algas, como os povos gaélicos Out Hebrids e os
índios andinos do Peru.
Parece ser bastante difícil estimar a ingestão de iodo nas dietas que contêm
algas. Com base nos valores informados nas algas, alguns alegaram níveis de 12
mg (12.000 mcg) em dietas japonesas, 31 que levaram Abraham e Brownstein a
propor que ?somente o japonês do continente consumia quantidades adequadas de
iodo e que 99 por cento da população mundial é deficiente em iodo não
radioativo inorgânico, ou seja, eles não atingiram a impregnação de todo corpo
para esse elemento essencial. 32
No entanto, uma análise publicada sobre a ingestão de iodo no Japão encontrou
uma série entre 45-1921 mcg por dia, 33 e Weston Price encontrou povos
saudáveis consumindo quantidades de iodo na parte inferior desta faixa. Além
disso, sem algas, seria muito difícil ultrapassar 1.000 mcg por dia, com base
nos valores encontrados em alimentos tradicionais típicos (ver página do
gráfico 47). Por exemplo, uma refeição com bacalhau, uma refeição de marisco,
incluindo as 20 gramas do hepatopâncreas, e uma refeição de mexilhões, com um
adicional em carne, verduras e legumes fornecem cerca de 1.000 mcg de iodo;
dietas à base de carne, mesmo carnes de miúdos, teriam um fornecimento consideravelmente
menor.
O distinto falecido investigador Emmanuel Cheraskin e seus colegas conduziram
um estudo do relato do número total de sintomas e sinais clínicos (como
avaliado a partir do Índice do Cornell Medical Health Questionnaire) e
correlacionaram os resultados com o consumo médio de iodo. A ingestão de
aproximadamente 1.000 mcg por dia é correlacionada com o menor número de
sintomas relatados, ou seja, um nível mais elevado de saúde.
34
Abraham e Brownstein argumentam que a exigência de iodo humana é de 1.500 mcg
por dia (1,5 mg), o que é difícil de se conseguir sem o uso de algas, sal
iodado ou suplementação. Eles argumentam que, devido à generalização da
toxicidade do brometo e do flúor, a maioria das pessoas hoje em dia exigem,
entre 5 e 50 mg por dia, quantidade só é possível com a suplementação; fazem
notar que tal suplementação só deve ser tomada sob a supervisão de um médico
para monitorar o status de iodo.
35
Não podemos ignorar os muitos relatos de melhora da saúde usando vários tipos
de suplementação de iodo seja através de tintura de iodo na pele, o protocolo
atomidine recomendada por Edgar Cayce, ou a utilização de compostos de iodo/
iodeto de potássio, tal como proposto pelos drs. Abraham e Brownstein. O
aumento da exposição aos goitrogênicos mercúrio, brometos e os compostos de
flúor, além dos onipresentes produtos com soja no fornecimento alimentar,
juntamente com o declínio dos níveis de nutrientes de apoio a tireoide, tais
como o selênio e vitamina A na dieta moderna, pode explicar porque algumas
pessoas precisam de níveis muito mais elevados níveis de iodo do que aqueles
encontrados nas dietas tradicionais. Ao Dr. Brownstein deve ser creditado o
alerta do público para os perigos de brometos cada vez mais utilizados em
alimentos processados, refrigerantes, óleos vegetais, pães e até mesmo na
substituição de iodo em lavagens das tetas nas vacas leiteiras, bem como em
milhares de produtos de consumo.
O protocolo Abraham incorpora riscos de reações adversas e deve ser realizado
sob a supervisão de um médico com experiência em usá-lo. Como esses médicos
salientam, o iodo consumido em doses de miligramas deve ser acompanhado de um
programa nutricional completo que inclua quantidades adequadas de selênio e
magnésio, e, afirmam, em conjunto com ácidos graxos ômega-3, e com a supervisão
cuidadosa das reações de desintoxicação. Segundo o Dr. Brownstein, o cloro
aumenta a depuração renal de brometo e o uso de cloreto de amônio ou de sal
reduz o tempo necessário para a desintoxicação do brometo. Ele recomenda a
administração oral de cloreto de sódio (6-10 g por dia) ou cloreto de sódio por
via intravenosa para aumentar a depuração renal do brometo. 31
Dr. Gaby alertou para um cuidadoso estudo que não deve ser ignorado. Não é todo
profissional de medicina que relata os resultados marcadamente positivos
descritos pelos médicos que utilizam o protocolo Abraham, e alguns indivíduos,
incluindo essa autora, tiveram reações adversas à solução de Lugol. O estudo
deve incluir um grupo controle e grupos que usam outras terapêuticas de iodo,
tais como tintura de iodo na pele, o protocolo atomidine ou até mesmo a
suplementação oral com iodo elementar ao invés da combinação iodo/ iodeto de
potássio. A comparação do teste de carga de iodo na urina, com o exame de sangue
para o status de iodo em relação aos vários sintomas de deficiência da tireoide
é outra área que requisita futuras pesquisas. Estudos envolvendo até mesmo um
pequeno número de indivíduos seriam úteis na elaboração de respostas para o
amplo debate do iodo.
TEXTOS ADICIONAIS:
Alimentos fontes de iodo
ALIMENTOS VEGETAIS: Qualquer alimento crescido perto do mar é susceptível de
conter iodo, mas fontes especialmente ricas incluem espargos, alho, feijão,
cogumelos, morangos, espinafre, abacaxi e verduras. Produtos de coco, que
crescem sempre próximo do mar, são boas fontes de iodo. Melaço também fornece
iodo. FRUTOS DO MAR: os níveis de iodo variam muito no peixe e no marisco, mas todos
os frutos do mar contêm algum iodo. Em relatórios publicados, o bacalhau,
arinca, badejo, ostras e mexilhões mostram altos teores. O hepatopâncreas
(?manteiga? amarela ou ?mostarda?) da lagosta foi testado como uma fonte
extremamente rica e é provável que o hepatopâncreas dos outros crustáceos de
água salgada contenha altos níveis de iodo também. MANTEIGA: Manteiga de vacas que pastam em solo rico em iodo contém iodo.
Procure por manteiga de fazendas localizadas próximas ao oceano, ou que tenham
usado algas ou farinha de peixe como um condicionador do solo. As vacas devem
ser alimentadas com sal marinho. A combinação de iodo com selênio e vitamina A
na manteiga fazem desse alimento tradicional uma gordura ideal para a glândula
tireoide. ALGAS: Os níveis de iodo nas algas variam de acordo com as espécies e como as
algas são secas. Um estudo encontrou uma enorme gama de entre 2 a 817 mcg de
iodo por 100 gramas de algas. O teor de iodo é reduzido quando as algas são
secas ao sol, e o iodo pode vaporizar durante o cozimento e em certas condições
de umidade durante o armazenamento. Algumas algas de pratos asiáticos contêm um
excesso de 1.100 mcg de iodo (Thyroid outubro 2004, 14(10):836-841). As algas
contém lignanas, fitoestrógenos, que podem deprimir a função da tireoide. Isto
pode explicar porque os problemas de tiróide (exceto para bócio) são comuns
entre os japoneses, mesmo que consumam bastante algas marinhas. SAL: Cinco gramas (uma colher de chá) de sal marinho não refinado, em uma
estimativa conservadora do valor normalmente consumido em um dia, fornece
apenas cerca de 3 mcg de iodo, já o sal iodado fornece mais de 1.500 mcg de
iodo por cinco gramas. O nível superior de ingestão (UL) tolerável pelo FDA
para adultos é de 1.100 mcg por dia, sendo assim, é possível exceder em muito a
UL usando sal iodado. Mistérios do Cinturão do Bócio
O uso da suplementação de iodo nas zonas (faixas ou cinturões) de bócio do
mundo ? e estas áreas de bócio endêmico e problemas associados existem em
muitos grandes países ? representa uma das primeiras iniciativas de saúde
pública que envolvem o tratamento da população em geral através da adição de um
nutriente ( neste caso, iodo) na água ou na comida. ?A profilaxia em massa? com
iodo foi iniciada por dois países, os EUA e a Suíça. O primeiro experimento
controlado teve lugar no início de 1920, em Akron, Ohio, onde 5.000 meninas da
escola tomaram 0,2 g de iodeto de sódio por dia na água de beber durante um
período de dez dias na primavera e no outono, enquanto um número igual de
controles beberam água não tratada . Daquelas que tomam o iodeto, que começou a
experimentação, previamente com uma tireoide normal, nenhum desenvolveu bócio,
ao passo que 50 por cento dos controles desenvolveu bócio. Na sequência deste
estudo, várias cidades na região dos Grandes Lagos, começaram a adicionar iodo
ao abastecimento de água central e sal iodado foi incorporado na cadeia
alimentar. Na Suíça, em muitos cantões foi introduzido sal iodado, e os
distritos onde foi usado experimentaram um declínio quase a zero da incidência
de bócio ( http://whqlibdoc.who.int/monograph/WHO_MONO_44_ (p443). pdf ).
Apesar desses sucessos, os programas de suplementação de iodo em massa
encontraram muita resistência, especialmente porque surgiram efeitos
colaterais. Ao mesmo tempo em que os programas eliminaram quase que
completamente o bócio, a prevalência de tireoidite autoimune aumentou nas áreas
com água iodada ou naqueles usando sal iodado. Por exemplo, um aumento de três
vezes na tireoidite autoimune foi observado quando a deficiência de iodo foi
eliminada em uma área de bócio endêmico no noroeste da Grécia, uma associação
confirmada na prática clínica. Em outro estudo, a restrição dietética de iodo
reverteu hipotireoidismo em doze de 22 pacientes, sete dos pacientes com
hipotireoidismo revertido foram realimentados com iodo e tornaram-se novamente
hipotireoideos (Anthony P Weetman, Autoimmune Diseases in Endocrinology, pp
50-51).
Além disso, outros estudos epidemiológicos expõem dúvidas sobre a associação
simples entre o bócio com a deficiência de iodo. Recentemente pesquisadores
britânicos compararam a distribuição de bócio endêmico na Inglaterra e País de
Gales com a distribuição do iodo ambiental. Apesar de um cinturão de bócio
muito claro atravessando o oeste da Inglaterra e do País de Gales, não foi
encontrada qualquer padronização na distribuição de iodo ambiental, assim se
concluiu que a presença de bócio endêmico não é um indicador de como o iodo é
distribuído no meio ambiente ou vice-versa (Stewart AG e outros, A Ilusão da
Deficiência do Iodo Ambiental ? Environmental Geochemistry and Health
25:165-170, 2003). As primeiras observações sobre o cinturão do bócio na Suíça
registraram estranhos padrões de distribuição, com aldeias completamente livre
de bócio próximas às aldeias onde o bócio e cretinismo afetavam muitas pessoas,
e até mesmo os promotores da suplementação de iodo em massa observaram que a
suplementação de iodo funciona melhor associado a uma melhoria de nutrição em
geral.
Como todas as coisas na natureza, a relação entre o iodo para a saúde da
tireoide é resistente a explicações simplificadas. Muitos outros nutrientes
contribuem para a saúde, além do iodo para essa glândula, e inúmeras toxinas
ambientais e industriais podem deprimir a função da tireoide. E a capacidade do
corpo em utilizar o iodo é quase que certamente dependente de um componente
genético. Moral da história: Desconfie das soluções tipo tamanho único
(one-size-fits-all) e se você optar por complementar com iodo, seja
cuidadosamente atento aos possíveis efeitos secundários. Formas de iodo
Iodo (I 2 ): O iodo elementar descrito como uma ?preparação de iodo coloidal
estabilizada? e está disponível, comercialmente, em uma fórmula chamada
Thyactin® (TriMedica).
Iodeto (I): O iodo elementar é instável, por isso geralmente combina com outro
elemento, como o potássio ou sódio. O sal é iodado através do iodeto de
potássio ou de sódio. O iodeto de potássio (KI) está disponível na forma de
comprimidos, em doses variando de 0,23-130 mg. A solução de Lugol contém 6,3 mg
de iodo molecular/iodeto por gota; os comprimidos de Iodoral contêm 12,5 mg de
iodo / iodeto por unidade. Tanto a solução de Lugol como o Iodoral tem um terço
iodo molecular (5%) e dois terços de iodeto de potássio (10%). A maioria das
formulações de tintura de iodo são uma combinação de iodo e iodeto de potássio.
A solução supersaturada de iodeto de potássio (SSKI) contém 19-50 mg de iodeto
por gota. Os comprimidos (SSKI) são recomendados em caso de acidente nuclear,
para proteger a glândula tireóide do iodo radioativo, mas caso contrário deve
ser evitado.
Iodato: Iodo em combinação com oxigênio, tal como os iodato de potássio (KIO 3
), é considerado inferior ao iodeto de potássio em termos de proteção contra o
iodo radioativo.
Compostos Endógenos de Iodo Orgânico: Na alimentação e no corpo, o iodo é
normalmente vinculado com compostos de proteína. Os principais compostos
contendo iodo no corpo são os hormônios tireoidianos tiroxina (T4, quatro
átomos de iodo associados a tirosina) e triiodotironina (T3, três átomos de
iodo associados a tirosina).
Compostos Sintéticos de Iodo Orgânico: Fármacos como a amiodarona
(antiarrítmico para o coração), contêm iodo. O composto orgânico mais simples é
o iodometano, usado como um fumigante para o solo (agrotóxicos). Os compostos
iodatos mais complexos incluem o nonilfenoxipoliethoxietanol-iodo(C17H28I2O2)
ou Byacin, usado como um germicida, como em lavagens de tetas (leiteiras).
Iodo Desintoxicado: Vendido como Atomidine, o método de fabricação é chamado de
?processo de desintoxicação modificada?, que envolve um estágio no qual a
eletricidade é executado através do iodo em solução salina para produzir uma
solução contendo iodo livre (veja box sobre Atomidine, adiante).
Iodo Nascente: Semelhante ao Atomidine, apesar de exigir mais energia e mais
tempo para produzir. A ligação da molécula diatômica de iodo é quebrada e
mantém uma grande quantidade de energia eletromagnética. Segundo o fabricante. Fonte
___________________
CUIDE BEM
DE VOCÊ >AVALIAÇÃO por RADIESTESIA na dimensão MENTAL do
distúrbio, que afeta o EMOCIONAL e COMPORTAMENTAL, interferindo na SAÚDE
FÍSICA do ser humano.ATENDIMENTO ONLINE BRASIL