Quantas
pessoas depois de uma forte emoção ficaram doentes? Após situações de luto,
acidente, perda de estabilidade, separação, mudança de escola ou até mesmo ao
conseguirem passar num concurso, obter novo emprego ou ao se aposentar?
Inúmeras pessoas passaram por essa experiência e muitas delas desenvolveram
desde um simples resfriado até uma doença crônica. Na verdade, somos, em grande
parte, responsáveis por nossa saúde física e mental. Nossos pensamentos,
principalmente os mais negativos ou disfuncionais, como tristeza, raiva. medo,
ódio, baixa autoestima, rejeição, ciúme, vontade de fugir (dentre outros),
em geral incitam estados de desconforto
orgânico.
A sabedoria Chinesa
costuma dizer que a cada órgãos vital responde de forma diferente um tipo
específico de emoção. Assim, a Alegria
está ligada ao Coração e ao Intestino, a preocupação ao Baço e ao Estomago, a
Tristeza aos Pulmões e Intestino Grosso, o Medo ao Rim e a Bexiga, a Raiva ao
Fígado e a Vesícula Biliar. Pela medicina ocidentais sabemos que, quando algum desses sentimentos agride nossa unidade
funcional , o órgão correspondente, adoece. Basta passar por uma situação
difícil, estressante ou problemática que o corpo manifestas sinais de alarme: a cabeça dói, o resfriado aparece, a digestão
se complica, a respiração fica difícil ou a pele se enche de alergias, etc.
O fato não é uma simples coincidência, mas um processo chamado pela medicina de somatização, ou seja, a
transferência para o corpo do que deveria ser vivido e suportado apenas na
mente. Assim, cada vez que uma pessoa não consegue suportar no plano psíquico
uma situação, ela acaba produzindo ou
agravando sintomas e/ou doenças que se
manifestam no corpo.
Já
há alguns anos vem-se estudando como as emoções podem se inter-relacionar com o nosso sistema imunológico, ou seja, como os fatores psicológicos influenciam nosso
estado de saúde. Mas atualmente a ciência que estuda esta área vem ganhando
crédito – é a psiconeuroimunologia. Este termo foi criado em 1975 pelo Dr.
Robert Ader, da divisão de Medicina Comportamental e Psicológica da Universidade de Nova York, pois ele
acreditava haver uma ligação entre o nosso estado mental, nossa saúde e nossa
capacidade de auto cura. Esta ciência estuda a relação entre as ações do nosso
sistema nervoso, do sistema endócrino, do sistema imunológico, do psiquismo e
como todos estes sistemas implicam na saúde em geral.
O
nosso sistema nervoso regido pelo cérebro e por suas ramificações pelo corpo
comanda reações químicas que influenciam os nossos hormônios e as nossas
células de defesa mantendo assim, o equilíbrio do nosso organismo chamado de
homeostase. Os nossos sentimentos fazem com que estas reações se acelerem ou
ocorram mais lentamente causando as euforias ou depressões dos nossos sistemas.
Quando as emoções se normalizam, a resposta orgânica também se equilibra.
A
homeostase pode ser definida como o processo de equilíbrio necessário para a
manutenção da vida. O problema aparece então, quando não conseguimos lidar com estas emoções e elas passam a
interferir nos mecanismos bioquímicos, levando às descompensações e
instabilidade – é quando surgem as
doenças.
Já
existe uma fisiologia propondo um sistema mental que envolve o sistema nervoso,
o sistema endócrino e o sistema imunológico, estabelecendo as bases da
psiconeuroimunologia, a qual sustenta teoricamente a bioquímica das emoções. Já
se pesquisa, também, como os pensamentos
e as emoções alteram os parâmetros biofísicos do Ser e, como as tensões
musculares, a alimentação correta, a respiração correta e a correção de
posturas físicas, influenciam na dimensão emocional e mental do Ser.
O controle das
emoções é vital, sobretudo, para garantir a saúde orgânica. Não é possível ter uma experiência
emocional contínua sem resposta do corpo. Somos tomados por uma emoção quando
sentimos que algo põe em risco nossa vida e os recursos do cérebro são
convocados para resolver o problema.
O
desenvolvimento emocional é influenciado pela hereditariedade e pela
aprendizagem. A constituição individual é um fator determinante na
sensibilidade do sistema nervoso autônomo, no grau da resposta visceral e no
padrão de difusão das reações viscerais. Os estímulos externos que causam as
reações emocionais, o significado que damos a essas reações e a maneira pela
qual nós as expressamos são resultado da aprendizagem.
Profa.
Dra. Edna Paciência Vietta
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CUIDE BEM DE VOCÊ, pois não é nada externo que cura e sim a própria mente.
Avaliação por Radiestesia na dimensão mental do distúrbio, que afeta o emocional e comportamental, interferindo na saúde física do ser humano.
www.cuidebemdevoce.com
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