novembro 08, 2016

MEDICINA VIBRACIONAL



Osiris Costeira - A medicina do século XXI - Introdução I.

Longo caminho o homem percorreu desde o primata recém-bipedestado até aqui, o hoje, principalmente quanto aos três ou quatro últimos séculos em que a cura, transformada em “ato médico”, muito evoluiu e, de certa forma, desprendeu-se do estigma de castigo. Com raras e honrosas exceções.

A medicina que se pratica atualmente se baseia no modelo newtoniano da realidade. Este modelo é, essencialmente, um ponto de vista que considera o mundo como sendo um mecanismo complexo. Os médicos veem o corpo como uma espécie de grandiosa máquina controlada pelo cérebro e pelo sistema nervoso: o supremo computador biológico. Os atuais modelos newtonianos de medicina consideram que a fisiologia e o comportamento psicológico do ser humano dependem da maquinaria estrutural do cérebro e do corpo.

O coração é uma bomba mecânica que transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes até o cérebro e os diversos sistemas de órgãos. Os médicos acham que compreendem tão bem o coração que inventaram substitutos mecânicos para assumir as funções de um coração natural deficiente. Muitos médicos consideram que a principal função dos rins é atuar como um mecanismo automático de filtragem de trocas iônicas. Através de máquinas de hemodiálise os médicos reproduziram mecanicamente a capacidade que os rins têm de remover as impurezas e toxinas do sangue.

Com esta visão newtoniana da medicina, Richard GERBER inicia o primeiro capítulo de seu livro “Medicina vibracional, uma medicina para o futuro” (Editora Cultrix, São Paulo, 1988). E levará o leitor, tranquilamente, a entender que tudo isso é história, fantástica e maravilhosa, em termos de conquistas e avanços científicos, e em períodos em que os médicos mal dispunham de estetoscópios rudimentares para iniciar as suas observações. Fantástico. Maravilhoso. Mas, hoje já é história.

A medicina se orienta fundamentalmente em outras direções, não apenas no da molécula ou das reações químicas, mas em outros aspectos que a sua maquinaria exuberante ainda não registra. Alguns aspectos passam a se tornar importantes no cômputo das considerações a respeito do doente e “da doença”, abrindo um novo patamar de horizonte no conhecimento e na compreensão do ser humano, já que o conhecimento médico convencional é prejudicado pela ideia de que pode curar todas as doenças restaurando fisicamente ou eliminando os sistemas de células anormais.

Existe um aspecto da fisiologia humana que os médicos ainda não compreenderam e que relutam em reconhecer. A conexão invisível entre o corpo físico e as forças sutis do espírito detém a chave para a compreensão dos relacionamentos internos entre matéria e energia. Quando os cientistas começarem o verdadeiro relacionamento existente entre matéria e energia, estarão mais perto de compreender o relacionamento entre a humanidade e Deus.

A partir do momento em que a vida passou a ser vista em uma dimensão maior do que aquela circunscrita à matéria e aos limites da molécula tudo mudou, inclusive a medicina e os métodos, principalmente no conceito de doença/doenças e de cura. Desde que entendemos que o nosso mundo nada mais é do que um conjunto de coisas em determinada vibração, e muitas delas imperceptíveis aos nossos sentidos “normais”, a vida tomou outra dimensão, incorporando, inclusive, o componente espiritual relegado antes a manifestações místicas, sectárias e dogmáticas de determinados grupos esotéricos.

Esta nova visão vibracional nos conduz à dedução de que nós, na qualidade de organismos humanos, somos constituídos por uma série multidimensional de sistemas de energia sutil que se influenciam mutuamente, e que um desequilíbrio nesses sistemas energéticos pode produzir sintomas patológicos que se manifestam nos planos físico /emocional /mental /espiritual.Disso se depreende que esses desequilíbrios podem ser curados recalibrando-se os gabaritos de energia sutil com tomadas de consciência do seu Eu, mudando o seu sentir/agir e, consequentemente, o seu relacionamento com o coletivo e consigo próprio.

No mesmo raciocínio, essa tomada de consciência poderá ser beneficiada com medicamentos vibracionais de frequência apropriada, em que a energia é a única matéria prima terapeuticamente entendida. Essa é a base conceitual da Medicina Vibracional.

No conceito vibracional está embutido o espiritual de nossa existência, seja qual for a capa dogmática pela qual se apresente. Ao homem não se lhe permite mais abdicar do componente “espírito” no seu raciocínio técnico-médico, porque exclui o atributo mais importante do ser humano: a dimensão espiritual.

A visão newtoniana e mecanicista da vida nos mostra apenas uma aproximação da realidade. As abordagens farmacológica e cirúrgica são incompletas porque ignoram as forças vitais que animam a maquinaria dos sistemas vivos e insuflam-lhe a vida, nos lembra, ainda, Richard GERBER. O princípio fundamental numa máquina é o de que a função do todo pode ser prevista pela soma das partes. Ao contrário das máquinas, porém, os seres humanos são mais do que a soma de um conjunto de substâncias químicas ligadas umas às outras.

Todos os organismos dependem de uma sutil força vital que cria uma sinergia graças a uma singular organização estrutural dos componentes moleculares. Por causa dessa sinergia um organismo vivo é maior do que a soma das suas partes. E esse diferencial está contido no componente espiritual, ou força vital ou outro nome qualquer que se lhe dê, mas que inexiste numa máquina. Ela, simplesmente, não tem vida.

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